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Paulo Castro | UnB Agência |
Sindicato quer esperar resposta do governo. Nesta sexta-feira, professores
rediscutem o fim da greve de sua categoria.
Diogo Lopes de Oliveira
da Secretaria de Comunicação da UnB
O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) decidiu, em assembleia realizada nessa quinta-feira, 23, manter a paralisação até a próxima quarta-feira, 29. Os servidores querem avaliar o documento que sela o acordo entre a categoria e o Governo Federal, previsto para ser assinado às 16h desta sexta-feira, 24, no Ministério do Planejamento (MPOG). A proposta foi encaminhada pelo dirigente da Federação dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), Rogério Mazola. Uma nova assembleia foi convocada para terça-feira, 28, para avaliar a redação final do documento e decidir sobre a greve.
Nesta sexta-feira, a greve também está na pauta dos professores, que se reúnem às 9h30, no Teatro de Arena, para deliberar novamente sobre o assunto, após decisão polêmica na semana passada. Veja aqui matéria.
O dirigente da Fasubra defendeu, na assembleia do Sintfub, que é prudente esperar a assinatura do acordo para o retorno ao trabalho. “Em ocasiões anteriores o governo apresenta uma redação diferente daquilo que havia acordado com a categoria, abrindo margem para interpretações dúbias”, justificou o dirigente. Segundo Rogério, a medida de só retornar ao trabalho após uma avaliação do documento assinado é uma forma de pressionar o governo. “Queremos evitar surpresas no texto final e garantir que o retorno seja seguro para a categoria. Se os termos forem os mesmos, retornamos ao trabalho na próxima quarta-feira”, complementou.Cerca de 150 trabalhadores participaram do encontro de hoje.
A direção do Sintfub preferia seguir a orientação do comando nacional de greve da categoria. “Nossa posição enquanto entidade é que temos uma orientação nacional para o retorno na segunda. Queríamos respeitá-la porque a Fasubra é quem nos dirige. Mas a assembleia é soberana. Ela que decide e nós respeitamos esse processo”, disse Mauro Mendes, um dos coordenadores do Sintfub.
Fonte: Portal UnB
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