O Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) em novembro passado, prevê a concessão de créditos ao estudante que comprove participação em atividades extra-classe, que sejam consideradas relevantes para sua formação profissional. Coube ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) a formulação de um primeiro quadro de atividades passíveis de serem reconhecidas como atividades complementares. São elas:
1. Intercâmbio estudantil (mínimo de 6 meses);
2. Participação em seminário (mínimo de 16 horas);
3. Participação em palestra (mínimo de 4 horas);
4. Apresentação de pôster em congresso científico;
5. Comunicação oral em congresso científico;
6. Participação em mini-curso (mínimo de 12 horas);
7. Participação em projeto de pesquisa ou estágio (mínimo de 6 meses).
O Fórum da GAM incluiu ainda outras três atividades:
1. Participação em comissão organizadora de evento acadêmico;
2. Exercício de representação estudantil em espaços de gestão universitária (Fórum de Curso, Colegiado de Graduação, Conselho etc.);
3. Prêmios e títulos.
Após a discussão e aprovação no Fórum da GAM, o tema deverá ser apreciado e deliberado pelo Colegiado de Graduação, em abril e, em seguida, implementado. "A expectativa é de que os estudantes, interessados em integralizar créditos de atividades complementares, possam dar entrada em seus processos a partir de maio", informa Mônica Nogueira, coordenadora do curso. Para tanto, o estudante deve obter comprovantes relativos a essas atividades e encaminhar solicitação de concessão de créditos ao NDE.
O quadro completo de atividades complementares e créditos correspondentes será divulgado no blog, após aprovação do Colegiado de Graduação.
Organicidade das turmas da GAM
Durante a reunião do Fórum da GAM, foi também apresentada brevemente proposta de metodologia para estimular a participação dos estudantes na organização das turmas do curso. A Coordenação planeja convidar representantes de turma para discutir a proposta, já no início do semestre. "A ideia é experimentar a replicação da experiência da LEDOC e estabelecer maior organicidade nas turmas", afirma Mônica, "trata-se de uma ação formativa, que favorecerá a aprendizagem social das turmas, para que se reconheçam como grupo e compartilhem responsabilidades no funcionamento e aprimoramento do curso", completa.
Participação indígena na GAM
O Fórum aprovou ainda a destinação de 02 vagas do curso para estudantes indígenas, no âmbito do convênio entre a UnB e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
O convênio prevê a integração de indígenas em cursos de alta relevância para o bem-estar e o etnodesenvolvimento dos povos indígenas no Brasil. Assim, há alguns anos, jovens indígenas vêm cursando Medicina, Enfermagem, Antropologia, Relações Internacionais nos campi da UnB.
A disposição da GAM em integrar 02 estudantes indígenas deverá ser comunicada ao Decanato de Graduação (DEG), nos próximos dias. A efetiva integração desses estudantes deve ocorrer somente no próximo ano e contar com o acompanhamento e apoio pedagógico de comissão constituída para esse fim.
A proposta de inclusão de indígenas na GAM também suscitou debates sobre o perfil dos alunos do curso e demais estratégias de inclusão social na UnB e, espeficamente, na FUP. A Profa. Tânia Cruz lembrou que "é preciso olhar também para outros segmentos socialmente excluídos, como os negros e quilombolas". O tema deverá ser retomado nas próximas reuniões do Fórum.
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